"O Sol beija meu rosto
vejo o vento que sopra sem pressa
um escorpião no mato
que desgosto! quase ninguem se interessa -
- na minha linguagem
no meu fervor
na “acreditagem”
Que existe amor
na minha vontade
tem sempre luz
propagação de sons
e imagens que me seduz
viajo no real
vivo no original
Provoco ventanias
Teço sonhos e alegrias
Interpreto meu próprio olhar
Desconfio pois quem sou pra julgar?
Da pedra do passado, presente e futuro
Da terra a semente, a’colhida e o muro
Do tijolo parado na esquina
De quem não construiu sua própria oficina
Meus olhos ainda fecham com aquele sol
Do início, meio e fim
Pois ele continua no meu arrebol
E minha vida não esquece de mim."
~* Tai Gomes * ~