me levitam, e trazem a luz
nos horizontes me perco
de carinho eu me cerco
escondida em um capuz
Não verás meus livres olhos
quem não possui generoso interior
Farás de muito tão pouco
Desnorteado feito um louco
Sem ter imposto algum valor
É verdade que és petulante
Não me aborda esse sentimento
Precisas viver no caminho
Não podes tecer sozinho
Compartilhas teu momento
Mas a ti escrevo a coragem
De um velho amigo escritor
Não tem nada que lhe caiba
Não tem nada que eu saiba
De mais belo que o amor
~* Tai Gomes * ~
Mas não tente, nos olhos, me olhar
ResponderExcluirPorque sombrio me parece o teu sentir
Que me joga palavras pelo ar
E que forjas o conceito de amar
Para que, presa, eu continue sempre aqui.
Estou coberta, não vendada!
E ainda reconheço o que é amor!
Sei que é como o doce cheiro de uma flor
E não como um ferimento de espada
Que o coração perfura com dor!
Aquele meu velho amigo me falou
Que é preciso ter coragem de sofrer
Mas que não sofra quem nunca amou
Nem morra um coração que jamais se abalou
Pois é na beleza do amor que está o viver!
Isaque Bressy
(em http://verselog.blogspot.com/2011/04/belo-amor.html)